A polêmica de um símbolo nacional: a camisa vermelha da seleção brasileira
- Wilson Ramos Filho
- 6 de mai.
- 2 min de leitura
A história da seleção brasileira de futebol transcende gerações e fronteiras. Seus triunfos, suas lutas e sua indiscutível paixão pelo esporte estão sintetizados nas cores que ela veste: o amarelo vibrante do ouro, o azul profundo do céu e o verde das matas — cores que representam a essência de um país com identidade própria.
A proposta de substituir o tradicional uniforme azul por um modelo vermelho é mais do que uma afronta à tradição. É um ataque direto à memória coletiva de um povo que vê no futebol um reflexo de sua alma. A camisa amarela não é apenas um pedaço de tecido. Ela é um símbolo que carrega as esperanças, os sonhos e a energia de milhões de brasileiros. É um ícone que, junto à bandeira nacional, é reconhecido e respeitado em todos os cantos do mundo.
Escolher o vermelho, uma cor alheia à bandeira e à história da seleção, com justificativa puramente comercial, é menosprezar o vínculo emocional que os brasileiros têm com seu time. É ignorar o peso que a camisa amarela tem nas vitórias mais épicas e nos momentos mais históricos. Não se trata de inovação; trata-se de descaracterizar um símbolo que, ao longo das décadas, se tornou parte da própria identidade nacional.
Portanto, essa decisão não deve ser aceita passivamente. A tradição da seleção não é algo que pode ser negociado ou vendido ao mercado. Preservar o amarelo e o azul não é apenas um ato de respeito à história — é uma defesa da alma do futebol brasileiro e daquilo que une nossa nação.
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Reprodução: Domingo Espetacular | Canal do YouTube
Em resumo, mesmo diante de iniciativas ousadas, a necessidade de honrar a memória e os símbolos históricos do manto canarinho se mostra inegociável para a maioria dos torcedores.
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